Por que, então, um navio feito de toneladas de aço pode cortar os mares? A razão é simples: o bloco metálico, que a princípio afundaria, é moldado de forma que um bom espaço em seu interior contenha ar. "Isso faz com que a densidade do navio como um todo seja menor que a da água", explica o professor, que sugere os dois experimentos abaixo para deixar mais claro o conceito de flutuação.
Substitua o aço por papel-alumínio
Na tigela com água, a prova: o papel
alumínio amassado afunda (no detalhe)
e o barquinho permanece na superfície.
Foto: Marcelo Guarnieri
alumínio amassado afunda (no detalhe)
e o barquinho permanece na superfície.
Foto: Marcelo Guarnieri
Peça para os alunos de 5ª a 8ª série pegarem dois pedaços iguais de papel-alumínio. Um deve ser amassado, de forma que não reste ar dentro, e o outro, dobrado em forma de barco. Em seguida pergunte: se colocarmos o barco na água ele vai flutuar ou afundar? E a folha amassada? "Assim, você leva a turma a experimentar, como sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais", afirma Leodoro. Depois, os estudantes colocam tanto o papel como o barco num recipiente com água. Se estiver bem amassado, o bloco vai afundar. "Isso levará a turma a perceber que o papel-alumínio maciço afunda enquanto o barco, que tem ar em seu interior, bóia", diz o professor. Ficará provado que um produto feito com material mais denso que a água pode flutuar. Apesar de ser mais pesado, ele está preenchido com outro mais leve — no caso, o ar.
As bolinhas que nunca se encontram
Uma brincadeira para ajudar os pequenos a observar a flutuaçãoEsta atividade é indicada para turmas de 3ª e 4ª séries. Pegue um recipiente transparente com tampa e encha-o de água. Dentro dele, coloque uma bolinha de gude e outra, maior, de isopor. Peça que os alunos tentem fazer as duas esferas se encontrarem. Eles podem virar e revirar o vidro. A brincadeira favorece a observação do fenômeno da flutuação e mostra que, ao contrário do que muitos pensam, um corpo grande pode flutuar enquanto um pequeno afunda. "Nessa fase, porém, não cabem explicações científicas mais abrangentes sobre esse fenômeno", defende Leodoro.
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/segredos-flutuacao-426130.shtml
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